quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Volta ao começo.

Hoje eu não quero questionamentos nem explicações, se o amor não possui esse vocabulários em seu dicionário, por que deve tê-los? Não quero desculpas nem meias palavras, quero que os sentimentos fluam intensamente como o mar invadindo a sua frente.
Não vamos falar de passado, ele morreu quando entramos qui, nem de futuro, pois ele só vira quando o sol começar a nascer nos seus olhos, agora somos só nós dois no limite improvável de dois corpos no universo prestes a colidir.
Não ascenda as luzes, eu nunca se quer precisei abrir os olhos para vê-lo, mas feche a porta, pois o nosso amor não pode ser interrompido. Abra a janela e deixe a lua nos banhar, nos envolver em sua magia. Deixe que nossos beijos ascendam a fogueira da nossa paixão e queime nossos corpos em desejo ardente. Revivamos Beltaine, alternemos nessa noite as personagens de caça e caçador.
Deixe minhas mãos deslizarem pelo seu corpo com a  adoração de quem venera um templo e dele quer explorar cada ínfimia parte, não se contentando com nada menos que a totalidade.
As roupas são adereços descartáveis e as palavras inteiramente desnecessárias, ouça o som de nossos corações em compasso e deixe-o ditar nosso ritmo.
O brilho das estrelas realça os contornos perfeitos do seu corpo , o deixando ainda mais lindo.
O vento invade a janela e faz com que a cortina momentaneamente cubra seu corpo com um véu, que prazerosamente assisto descolar do seu corpo numa sensual carécia revelando-me seus mistérios do prazer.
Agora somos só nos dois...dois em um. Reunião perfeita, expressão mítica do uno, retorno ao início. Um brinde ao amor, o princípio de tudo.

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